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segunda-feira, 1 de julho de 2013

O BRASIL NA ROTA DA IMIGRAÇÃO



POR ARI DO REGO DOS SANTOS (ARI DURREGO), graduado em Geografia e funcionário público municipal  



O movimento migratório é antigo e sempre ocorreu orientado pela busca de melhores condições de vida e/ou à procura de refúgios, por parte da população migrante. Vários são os fatores que motivam o evento de saída de pessoas de um país. Guerra civil, precárias condições de vida, falta de emprego e até mesmo o sonho de ficar rico; são motivos para que milhares de habitantes deixem seus países e emigrem para outros.
     Os destinos mais procurados pelos migrantes são, geralmente, países que apresentam as maiores economias e estão em pleno crescimento.
 E a atual projeção internacional do Brasil conseguida pela sua condição de ser uma das maiores economias do mundo e por apresentar um grande déficit de profissionais qualificados em várias áreas, ele se coloca hoje na rota dos receptores de estrangeiros originários de vários países em busca de emprego e cidadania. São pessoas de várias classes sociais. Desde grandes executivos, profissionais liberais bem qualificados até gente sem qualificação nenhuma fugida da pobreza de suas nacionalidades.
         Segundo balanço da Coordenação Geral de Imigrantes (CGig), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base nos dados que levam em conta autorizações concedidas pelo Conselho Nacional de Imigração (CNig), em 2011, 70.524 profissionais estrangeiros foram autorizados a trabalhar no Brasil. A quantidade de autorizações  foi 25,9% maior em relação às 56.006 concedidas em 2010 (MTE, 2012).
       Há uma diversidade tanto na origem quanto na categoria dos imigrantes que chegam ao país. Vão desde profissionais ligados ao trabalho a bordo de embarcações ou plataforma estrangeiras; empregados em assistência técnica até na condição de artistas ou desportistas, sem vínculo empregatício, de várias nacionalidades, dentre as quais se podem citar: haitianos, indianos, paquistaneses, bengalis (oriundos de Bangladesh), afegãos e somalis.
         Em 2009, havia 2.172 indianos vivendo regulamente no Brasil. Em 2011, o número saltou para 2.639. No mesmo período, a quantidade de paquistaneses no país passou de 134 para 216, e a de bengalis (oriundos de Bangladesh), de 64 para 109 (BBC BRASIL, 2012).
         O Brasil, apesar das mazelas internas, vive um momento próspero economicamente o que o coloca em destaque diante das frágeis e abaladas economias européias, dando assim ao país, maior visibilidade e consequentemente maior interesse de estrangeiros em vir para cá.
        

REFERÊNCIAS
        
BBC BRASIL. Brasil se torna destino de novos imigrantes. Brasília, janeiro, 2012. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/01/120126refugiadosbrasilafegaojf.shtml.. Acesso em: 20/06/2013.


MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Número de autorizações de trabalho a estrangeiros no País cresceu 25,9% em 2011. Brasília, fevereiro, 2012. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/02/10/cresce-numero-de-autorizacao-de-trabalho-para-profissionais-estrangeiros-no-brasil.  Acesso em: 20/06/2013.









sexta-feira, 31 de maio de 2013

PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL: PSEUDOS ELEMENTOS DEMOCRÁTICOS

POR ARI DO REGO DOS SANTOS (ARI DURREGO), graduado em Geografia e funcionário público municipal  

       Em uma palestra proferida no IESB (Instituto de Educação Superior de Brasília), no dia 20 de maio de 2013, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa disse o seguinte: “Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E tampouco seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder”. Diante desta afirmação, fica a pergunta, será que ele falou alguma inverdade?
         Há muito tempo a sociedade brasileira já deveria saber o que Joaquim Barbosa falou. Desde a promulgação da Constituição Federal em 1988 que garantiu a livre criação de partidos políticos no Brasil que estes têm surgidos fundamentados na busca por poder e só.  Sob o pretexto da representatividade se organizam apenas para atender interesses de seus membros condutores a procura de privilégios.
         E isso fica mais evidente quando se trata do Legislativo. No período eleitoral, as campanhas de cada grupo giram entorno de uma conjuntura formada por alianças partidárias em busca de eleger os candidatos a presidente e vice, governador e vice, senadores, deputados federais e estaduais e nos pleitos municipais o prefeito e vice e os vereadores. Passado esse período, formam-se, geralmente, dois grupos no Legislativo: Um grupo formado pelos eleitos da composição do executivo vencedor e outro “defensor” do executivo perdedor. Daí em diante começa o jogo de interesses, particulares é claro. Os da situação passam a defender cegamente o gestor e os da oposição só criticam, e na primeira oportunidade que surge mudam de lado e o PARTIDO simplesmente nada faz para mudar essa situação. Pelo contrário, segue a mesma regra. Na verdade o partido só existe na hora da divisão dos cargos e vantagens administrativas.
         E o povo? Bem o povo só Deus para salvar-lo das mazelas nossos de cada dia. Os legisladores, sem generalizar, formulam seus próprios princípios e estes são fundamentados de acordo com seus interesses e aspirações como se fossem os donos absolutos do poder e não devessem explicações a ninguém.
            Eles são os nossos legítimos representantes junto as decisão políticas tão importantes na organização da convivência coletiva no país. Mas infelizmente a grande maioria deixa de cumprir suas funções legislativas; se envolvem com corrupção ou decidem por si próprios, por um pequeno grupo formado por familiares e apaniguados; agredindo a honra do povo e enfraquecendo o estado democrático.
E a falta de punição, por parte da população votante, é a condição para a existência desta triste realidade. Aliás, isso é o que os próprios legisladores dizem como fez o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), também participante da referida palestra, quando colocou o seguinte: “O nosso Congresso Nacional é reflexo da sociedade brasileira, representa o Brasil com suas qualidades e seus defeitos”. Alguém tem dúvida disso? 

terça-feira, 21 de maio de 2013

EXTINÇÃO DE ESPÉCIES: AFINAL, O QUE É?

POR ARI DO REGO DOS SANTOS (ARI DURREGO), graduado em Geografia e funcionário público municipal  


             Em um texto publicado anteriormente neste blog, tratamos da relação do homem com a extinção de espécies. Naquela oportunidade se descreveu algumas das prováveis causas deste triste evento. Mas afinal, o que é a extinção de espécies? Quando uma espécie está ameaçada de extinção?
            Pois bem, o processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema (MMA, 2013).

          Cada um dos elementos constituinte do ecossistema tem sua função e no desempenho desta, eles fornecem subsídios para a reprodução, multiplicação e crescimento uns para os outros mantendo assim uma interdependência estreita e total.
           No ecossistema os animais e os vegetais são uma grande cadeia e interligados entre si por peças que quando danificadas precisam ser substituídas por outras novas para a permanência desta relação. Mas quando isto não acontece, há o desequilíbrio do meio e uma das consequências pode ser a extinção das espécies afetadas.
         A extinção nada mais é do que um evento natural ou o resultado da interferência humana na relação existente no conjunto dos elementos naturais desmontando todo o sistema que a natureza levou milhares de anos para consolidar, comprometendo a disponibilização das condições de sobrevivência de espécies. Com maior intensidade para este último.
         Uma espécie está ameaçada de extinção quando sua população e habitat estão desaparecendo rapidamente, de forma a colocá-la em risco de tornar-se extinta (IDEM, 2013).
A falta de preservação, conservação ou de melhoramento das condições ambientais de um determinado local onde uma ou mais espécies reuni condições ambientais para o estabelecimento de suas populações, acaba eliminando as condições necessárias a existência destas naquela comunidade.
E a premissa de que a natureza se encarrega de se equilibrar e de que há o processo de reprodução natural dando a falsa impressão de que os animais nunca vão desaparecer, contribui para esta triste realidade onde o ser humano ver a fauna apenas como um suplemento à sua sobrevivência. Esconde-se a verdade de que da forma que estão sendo explorado, esse precioso recurso corre o risco sim de ser extinto.
Portanto, a extinção de espécies só será contida quando a distribuição das populações de espécies tiver suas condições de permanência preservadas. E para isso a sociedade atual precisa adotar novos padrões ambientais e assim firmar relações éticas ambientalmente. É um sonho, mas possível. Temos que acreditar. 


MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Espécies Ameaçadas de Extinção. Abril, 2013. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biodiversidade/esp%C3%A9cies-amea%C3%A7adas-de-extin%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 11/04/2013.

 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O HOMEM E A EXTINÇÃO DE ANIMAIS

POR ARI DO REGO DOS SANTOS graduado em Geografia e funcionário publico municipal


A sociedade que se diz moderna derruba e destrói a cada dia florestas e a vida de milhares de animais inocentes. O poder e a ganância de alguns por mordomias supérfluas acaba agredindo o direito à sobrevivência dos componentes da mãe natureza.
O capitalismo selvagem que aliena o homem atual encontra no meio ambiente a matéria prima motriz de seu “desenvolvimento” com a eliminação sem remorso dos “pequenos” integrantes naturais do planeta. Os animais, ditos não racionais, por não terem força e poder para se defenderem de seu maior predador, o ser humano, tem apenas um triste destino: a extinção.
A cada dia o número de espécies em extinção no Brasil aumenta. O Brasil possui atualmente 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa do Ministério do Meio Ambiente realizada em 2008. O levantamento anterior, feito em 1989, mostrava uma lista de 218 animais, mas não incluía peixes e outras espécies aquáticas (TERRA, 2013).
        Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, surgimento de competidores mais eficientes). E normalmente, o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, demandando milhares ou mesmo milhões de anos para ocorrer. Porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter-se tornado, atualmente, o principal agente do processo de extinção. Em parte, essa situação deve-se ao mau uso dos recursos naturais, o que tem provocado um novo ciclo de extinção de espécies, agora sem precedentes na história geológica da terra (MMA, 2013).
            Vários animais como o Chimpanzé, o Leopardo, O Morcego-cinza, o Peixe-boi, a Onça-Pintada e o Veado juntamente com as Araras-azuis e Ararinhas-azuis dentre outros, fazem parte da triste lista dos animais ameaçados de extinção.
A interferência no habitat natural dos representantes da fauna brasileira tem sido uma das causas da ameaça do desaparecimento de muitas espécies. Novas construções de cidades ou a retirada ilegal de madeiras aliada ao evento de captura e comercialização das mesmas tem feito crescer o número de animais em extinção.  
            E somente quando o homem deixar de achar que é o ser superior a tudo e a todos e colocar-se como apenas mais um ser vivo integrante dessa grande cadeia que é o ecossistema, esta situação encaminhará para uma solução. Enquanto este prosseguir com sua sede de acúmulo de riquezas, a natureza com seus componentes, ele incluso, continuarão sendo destruídos.  
            A sociedade atual precisa ter a consciência de que a espécie humana é só mais uma dentre tantas outras que compõe o imenso universo natural. É preciso defender os outros animais, porque a natureza e o próprio homem precisam deles para a sua sobrevivência. Cada ser vivo desempenha um papel de suma importância no equilíbrio do meio.

    Chimpanzé
         Fonte: Google


    Leopardo
    





        Fonte: Google

                                                                   Morcego-cinza
                                                                     Fonte: Google


                                                                      Peixe-boi 
                                                                  Fonte: Google



                                                                    Onça-Pintada
                                                                   Fonte: Google


                                                                          Veado
                                                                       Fonte: Google


                                                                       Araras-azuis 
                                                                      Fonte: Google


                                                                        Ararinhas-azuis 
                                                                        Fonte: Google



REFERÊNCIAS
 
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Espécies Ameaçadas de Extinção. Abril, 2013. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biodiversidade/esp%C3%A9cies-amea%C3%A7adas-de-extin%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 11/04/2013.
TERRA. Quais são as espécies mais ameaçadas de extinção no Brasil? Abril, 2013. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/quais-sao-as-especies-mais-ameacadas-de-extincao-no-brasil,5fcaca1fe1737310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html. Acesso em: 11/04/2013.